Leituras da Semana #1 | Livros

by - julho 06, 2020

Como gostaria sempre de trazer um pouco do que li para cá, pensei em, mesmo que brevemente, comentar as leituras da semana e, para isso, aqui estamos! Como eu só tive a ideia ontem, irei mencionar aquelas concluídas desde o dia 29 de junho, pois li alguns livros SENSACIONAIS!

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"Você abriu a caixa de Pandora dentro de mim. Libertou a imaginação e as emoções de um homem mortal. (...) Por mais que eu rejeite qualquer característica humana, Alyssa, não ousaria me fechar pra isso. Pois significaria perder você".
O desfecho da trilogia Splintered, do qual eu havia feito a resenha dos dois primeiros e você pode encontrá-la aqui no blog, foi uma coisa maravilhosa de se ler, ainda mais considerando que fazia bastante tempo que eu tinha lido os dois primeiros e, MESMO ASSIM, eu me totalmente encantada pelo universo criado pela autora. A criatividade pra desenvolver personagens malucos, ambientações e vestimentas que só com o melhor da nossa imaginação conseguiríamos chegar lá. É tudo tão incrível quanto os personagens, que nos faz sentir aquele calor no peito, como um reencontro de velhos amigos. E, o melhor de tudo? FOI UM DESFECHO INCRÍVEL. O final perfeito, em minha opinião. 


NOTA: 

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UMA HISTÓRIA DA SÉRIE JOGOS VORAZES.AMBIÇÃO O ALIMENTARÁ. COMPETIÇÃO O CONDUZIRÁ. MAS O PODER TEM O SEU PREÇO. É a manhã do dia da colheita que iniciará a décima edição dos Jogos Vorazes. Na Capital, o jovem de dezoito anos Coriolanus Snow se prepara para sua oportunidade de glória como um mentor dos Jogos. A outrora importante casa Snow passa por tempos difíceis e o destino dela depende da pequena chance de Coriolanus ser capaz de encantar, enganar e manipular seus colegas estudantes para conseguir mentorar o tributo vencedor. A sorte não está a favor dele. A ele foi dada a tarefa humilhante de mentorar a garota tributo do Distrito 12, o pior dos piores. Os destinos dos dois estão agora interligados – toda escolha que Coriolanus fizer pode significar sucesso ou fracasso, triunfo ou ruína. Na arena, a batalha será mortal. Fora da arena, Coriolanus começa a se apegar a já condenada garota tributo... e deverá pesar a necessidade de seguir as regras e o desejo de sobreviver custe o que custar.
Como percebe-se da sinopse, é um livro que passa muito antes da história da trilogia de Jogos Vorazes e, neste livro, entendemos melhor a formação de Panem conforme fomos apresentados e também questões muito relevantes sobre ordem, estado e guerra. A história é extremamente envolvente, o que me surpreendeu muito, porque, mesmo sabendo o que o Snow se tornaria, não conseguia parar de pensar em como ele agiria, que fim as coisas teriam. 

Além disso, as referências e origens dos Jogos Vorazes são incríveis, dando uma vontade enorme de reler a maravilhosa saga escrita por Suzanne Collins. Até mesmo do surgimento de algumas músicas, tais como a seguinte:

NOTA:

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Em A Espada do Verão, primeiro livro da série, os leitores são apresentados a Magnus Chase, um herói boa-pinta que é a cara do astro de rock Kurt Cobain. Morador de rua, sua vida muda completamente quando ele é morto por um gigante do fogo. Por sorte, na mitologia nórdica os heróis mortos vão parar em Valhala, o paraíso pós-vida dos guerreiros vikings. Lá, Magnus descobre que é filho de Frey, o deus do verão, da fertilidade e da medicina.
Desde então, seis semanas se passaram, e nesse meio-tempo o garoto começou a se acostumar ao dia a dia no Hotel Valhala. Quer dizer, pelo menos o máximo que um ex-morador de rua e ex-mortal poderia se acostumar. Magnus não é tão popular quanto os filhos dos deuses da guerra, como Thor e Tyr, mas fez bons amigos e está treinando para o dia do Juízo Final com os soldados de Odin — tudo segue na mais completa paz sanguinolenta do mundo viking.
Mas Magnus deveria imaginar que não seria assim por muito tempo. O martelo de Thor ainda está desaparecido. E os inimigos do deus do trovão farão de tudo para aproveitar esse momento de fraqueza e invadir o mundo humano.
Estava precisando de uma leitura mais leve e, por isso, escolhi Magnus Chase. Como uma fissurada pelo universo criado pelo Rick Riordan, não podia esperar algo diferente da leitura leve, engraçada e agradável que o livro proporcionou, nos envolvendo com mitologias e personagens muito identificáveis. Além disso, fiquei positivamente surpresa com a delicadeza e inteligência com que o autor tratou de assuntos muito importantes, sem torná-los deslocados ou excessivos. 

Nota: 

– O mundo tentou esmagá-la – digo, agora com um tom mais gentil. – E você se recusou a se estilhaçar. Venceu cada um dos obstáculos e saiu uma pessoa mais forte, ressurgindo das cinzas e deixando todos à sua volta impressionados. E vai continuar surpreendendo e confundindo aqueles que a subestimam. É inevitável. Mesmo assim, você deve estar preparada e deve saber que ser líder é uma ocupação ingrata. Poucas pessoas demonstrarão qualquer sinal de gratidão pelo que você faz ou pelas mudanças que implementa. Elas têm memória curta… Aliás, elas têm memórias que surgem de acordo com a conveniência. Qualquer nível de sucesso que você alcançar será escrutinizado. Suas conquistas serão deixadas de lado, só servirão para gerar mais expectativas naqueles à sua volta. Seu poder acaba afastando-a dos amigos. – Desvio o olhar, nego com a cabeça. – Você vai se sentir sozinha. Perdida. Vai desejar a aprovação daqueles que no passado admirou, pode agonizar entre agradar velhos amigos e fazer o que é certo. – Ergo o rosto, sinto o coração inchar de orgulho enquanto olho para ela. – Mas você não deve nunca, nunca mesmo, deixar os idiotas a influenciarem. Isso só vai fazê-la se perder.
Esse é o quarto livro da série Estilhaça-me, a qual recomendo muito, por ser muito envolvente e ter um plano de fundo de ficção científica e distopia, com personagens incríveis. Àqueles que nunca ouviram falar desta série, segue a sinopse do primeiro (retirada do site da Amazon):
Juliette nunca se sentiu como uma pessoa normal. Nunca foi como as outras meninas de sua idade. O motivo: ela não podia tocar ninguém. Seu toque era capaz de ferir e até matar. Durante anos, Juliette feriu e, segundo seus pais, arruinou o que estava à sua volta com um simples toque, o que a levou a ser presa numa cela. Todo dia era escuro e igual para Juliette até a chegada de um companheiro de cela, Adam. Dentro do cubículo escuro, Juliette não tinha notícias do mundo lá fora. Adam ia atualizando-a de tudo. Juliette não entendeu bem o que estava acontecendo quando foi retirada daquela cela e supostamente libertada, ao lado de Adam, e se vê em uma encruzilhada, com a possibilidade de retomar sua vida, mas por caminhos tortuosos e totalmente desconhecidos. "Estilhaça-me" é fantástico, prende o leitor até a última página com uma história surreal que mistura amor, medo, aventura, mistério e traz um desfecho surpreendente. 
Não é possível dizer muito sobre este livro, sem dar muitos spoilers sobre os anteriores, tanto que eu acreditava que a série havia terminado no terceiro e, só depois, fui descobrir que a autora continuaria a história. No entanto, foi muito interessante como se desenvolveu o enredo, a ambientação e um pós-conflito que não estamos tão acostumados a imaginar. Alguns poderiam até achar que o livro foi um pouco parado, comparado aos demais, mas entendi a importância do que nos foi apresentado, o que validou completamente a história. 
A escrita da autora é totalmente envolvente e extremamente viciante (não consegui parar até terminar) e no final, eu fiquei tão estupefata com tudo que não soube nem como reagir. 

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Nota: 

E, por esse motivo, a leitura seguinte seria justamente a continuação. Claro que, sabendo a angústia e a situação o que o livro anterior havia me causado, decidi dar uma pausa, pois sabia que iria sofrer (MUITO) com o que estava por vir. E, por esse mesmo motivo, claro, a próxima leitura será a continuação deste livro MARAVILHOSO, Desafia-me, o qual ainda não comecei, pelos motivos já descritos. 

E vocês, já leram algum desses livros? O que acharam? Aproveitando bem, também, a própria quarentena? 

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